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Linha do tempo da COVID-19: momentos críticos no primeiro ano

By Lydia Hooper, Feb 12, 2021

linha do tempo coronavírus

Olhando para 2020, fica claro que o mundo nunca viveu um ano como este. Até o momento, a COVID-19 impactou mais de 200 países, com mais de 100 milhões de casos e dois milhões de mortes até agora, de acordo com o Wall Street Journal.

Como plataforma para a comunicação de informações complexas, queríamos entender como as pessoas estão se comunicando sobre os eventos que ocorreram no ano passado. Muitos listaram os principais eventos, como o The New York Times e ScienceNews, enquanto outros criaram linhas do tempo interativas que são um pouco complicadas de navegar, como a NBC News e a Organização Mundial de Saúde.

Aqui na Venngage, acreditamos que as comunicações visuais podem ser inteligentes e simples, por isso criei um infográfico de linha do tempo sobre o coronavírus para mostrar os momentos mais críticos até o momento. Coletei dados e informações relacionadas à propagação do vírus, descobertas científicas, bem como eventos políticos e econômicos, e então usei nossa ferramenta de design para criar um infográfico.

Dê uma olhada:

linha do tempo coronavírus

Criando uma linha do tempo com base em dados: o processo

Naturalmente, essa não é a única situação em que um infográfico de linha do tempo (ou cronograma) pode ajuda a a contar uma história. Eles também podem conectar eventos e informações de maneiras novas e interessantes, por exemplo:

  • Linhas do tempo de projeto
  • Linhas do tempo de processo
  • Linhas do tempo históricas
  • Linhas do tempo de planejamento

No entanto, percebi que muitas linhas do tempo ainda são criadas com a seguinte aparência:

linha do tempo coronavírus

Fonte

Ou esta:

linha do tempo coronavírus

Fonte

Ou esta:

linha do tempo coronavírus

Fonte

Você não precisa ser um designer profissional para fazer um infográfico de linha do tempo, mas precisa saber como começar e no que prestar atenção ao juntar as peças. Portanto, explicarei como criei o infográfico acima, do zero.

1. Encontrar dados

O primeiro passo foi encontrar boas fontes de dados. Os serviços de notícias geralmente são um bom lugar para começar, mas minha análise revelou que eles estavam relatando eventos diferentes e de maneiras diferentes. Também houve algumas fontes não noticiosas respeitáveis da comunidade médica e de saúde que puderam contribuir com mais detalhes e profundidade.

2. Selecionar os eventos

Depois de analisar os vários acontecimentos a serem potencialmente incluídos, era importante perguntar: “Quais desses eventos são de maior interesse para o público em geral?” Comecei a listá-los e ficou claro que a maioria deles estava relacionada a alguns temas diferentes: científico, político e econômico.

linha do tempo coronavírus

linha do tempo coronavírus

Decidi que mapeá-los por esses temas ofereceria uma forma de o leitor navegar pelas informações com base em seus interesses e ainda considerar como esses eventos se relacionam entre si. Em seguida, preparei o texto que seria usado no infográfico e o design.

3. Decidir sobre o layout

Tendo em vista que eu queria mostrar esses temas, considerei o melhor layout para o infográfico. Depois de analisar nossos mais de 40 exemplos de modelo de linha do tempo, pensei sobre o que poderia se encaixar melhor no assunto em pauta. Como este infográfico seria postado no nosso blog, eu sabia que deixá-lo bem longo não era problema, pois os leitores rolam a página enquanto leem.

Encontrei tantos eventos relevantes, que decidi usar um design simples que pudesse ser facilmente lido de cima para baixo e também fosse capaz de retratar visualmente com precisão o intervalo de tempo entre cada evento.

Por exemplo, o conjunto de eventos no início de março, quando foi declarada a pandemia de COVID 19 (mostrado abaixo) e os meses seguintes, quando o mundo aguardava uma vacina.

linha do tempo coronavírus

4. Elaborar e solicitar feedback

Comecei a produzir um rascunho de um projeto que incluía muitos elementos a serem considerados. Não me concentrei em detalhes, como cores ou fontes, mas brinquei com ideias sobre como visualizar não só os eventos, mas as mudanças no número de casos, bem como os países mais atingidos. Minha principal preocupação sempre foi a precisão, por isso espacei os meses igualmente na linha do tempo e adicionei eventos de acordo com a data.

linha do tempo coronavírus

Colocar tudo em um rascunho (mostrado acima) me permitiu obter alguns comentários iniciais de meus colegas de equipe sobre o que eles achavam que funcionava melhor e o que precisava de mais atenção. Receber feedback em uma fase inicial é uma prática frequentemente esquecida no design, mas eu descobri que é absolutamente essencial.

Meus colegas de equipe me ajudaram a esclarecer o que pode ser importante adicionar e o que precisa ser removido para maior clareza. Também testei o infográfico para ter certeza de que as dimensões escolhidas não sairiam dos limites de uma postagem de blog e para entender melhor a experiência do leitor.

5. Criar as visualizações certas

Agora era hora de passar ao essencial. A primeira coisa que fiz foi remover qualquer desordem desnecessária, incluindo todas as datas de cada evento e muitos mapas que eu havia incluído inicialmente.

Depois, adicionei novos componentes, como o gráfico de barras e o gráfico de linhas, em locais onde havia espaço em branco abundante. Minha orientação nesta fase sempre se baseia nesta sugestão do líder de design, John Maeda: subtraia o óbvio e adicione o significativo.

linha do tempo coronavírus

Depois que todas as partes e peças estavam no lugar, pensei nos elementos visuais, como ícones e fundos. Mais uma vez, eu queria usá-los não apenas para atrair a atenção dos leitores, mas para apoiar sua compreensão. Tornei os pontos associados a eventos maiores do que outros e pintei o fundo para sugerir sutilmente como esses eventos moldaram as fases do primeiro ano, da descoberta, passando pelas reações até a prevenção.

As visualizações, em particular, precisaram de atenção especial. Queria manter os mapas da China e dos Estados Unidos, pois eram países com menções importantes. Os pictogramas foram a melhor maneira que encontrei de mostrar o grande número de casos. Assim, fiz algumas contas rápidas e experimentei maneiras de mostrar como esses valores aumentaram exponencialmente no ano passado, ao mesmo tempo que minimizava a desordem visual. Depois de localizar conjuntos de dados adicionais, decidi quais seriam usados e verifiquei se os gráficos de barras e de linhas estavam bem identificados.

linha do tempo coronavírus

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6. Adicionar elementos de design, como cores e fontes

Por fim, chegou a hora do último toque. Prestando atenção ao espaçamento e uso de espaço em branco, adicionei ícones e reduzi o tamanho das fontes para textos menos importantes. Em seguida, experimentei paletas de cores para ter certeza de que estava usando tons que funcionassem bem juntos e permitissem a legibilidade adequada. Também verifiquei a ortografia e a gramática no texto do infográfico.

Para minha análise final, perguntei-me: esse design permite que alguém aprenda novas informações facilmente e os visuais em particular os levam a ter novos insights ou descobertas? Adicione seus comentários abaixo para me dizer o que você achou.

Se você gostou deste infográfico, não deixe de conferir os que criamos sobre A pandemia de coronavírus e a crise de refugiados e O impacto da pandemia de coronavírus no meio ambiente.

Se você deseja usar a Venngage para fazer sua própria linha do tempo ou cronograma, pode começar aqui.


About Lydia Hooper

Lydia Hooper é redatora de design de informações da Venngage. Seus conteúdos sobre visualização de dados e design de informação foram publicados pela Data Visualization Society, UX Collective, SAGE Publishing’s MethodSpace e Evergreen Data. Ela passou mais de quatro anos ensinando pessoas de todas as idades como educadora informal. Lydia também projetou e ministrou workshops para dezenas de organizações, incluindo American Institute of Graphic Arts-Colorado e Rocky Mountain Chapters da Association for Talent Development e da Society for Technical Communication.