A busca por conteúdo na web não acontece apenas via texto. As pesquisas visuais ou visual searches são cada vez mais comuns e, por isso, interferem no desempenho dos sites. Para se ter uma ideia da relevância, o Google Imagens é o segundo maior buscador da internet, atrás apenas do mecanismo tradicional do Google. Com isso, otimizar imagens para SEO é o melhor caminho para ter destaque nesse recurso.
Além de tudo, a otimização do conteúdo visual torna as páginas interessantes e capazes de alcançar posições elevadas. Com isso, é possível atrair mais tráfego e se consolidar como uma autoridade no ambiente digital.
A seguir, confira 15 dicas de otimização imagens para SEO e atinja os melhores resultados!
1. Alt text
O alt text ou Tag Alt representa o texto alternativo de um arquivo visual. Ele é essencial para o SEO por um motivo simples: os algoritmos dos buscadores não são capazes de interpretar imagens. Apenas conseguem ler textos, no formato de códigos. Adicionar essa tag, portanto, serve para indicar para o algoritmo do que se trata aquele arquivo.
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Para usar esse atributo adequadamente, é mais interessante incluir a palavra-chave foco da página, com uma frase curta e direcionada. Se uma foto representa uma calculadora em um post sobre gestão financeira, o atributo pode ser algo como “calculadora gestão financeira”.
O melhor de tudo é que o uso desse elemento também é útil para garantir que o seu site seja mais acessível. Leitores de texto na tela, voltados para os deficientes visuais, costumam ler as imagens para que o usuário tenha uma navegação completa.
2. Nome do arquivo
Inclusive, a otimização de imagens para SEO deve ser pensada antes que o arquivo chegue ao seu gerenciador de conteúdo. A ideia é que o arquivo seja salvo com um nome adequado, que também ajudará os robôs dos buscadores a compreenderem do que se trata.
Ao fazer o upload de uma foto no seu site e ao publicá-la na página, ela será mostrada em forma de código. No caso do HTML, aparecerá como <img src=”NOME DO ARQUIVO.jpg”>, por exemplo.
Se o nome for 001.jpg ou IMG5418.png, o algoritmo não entenderá do que se trata. Já ao nomear com “casal sorrindo.jpg” ou “decoração de sala de estar.png”, é possível saber do que se trata mesmo sem ver o arquivo publicado.
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Então, tenha o cuidado de nomear o arquivo de forma simples e otimizada. É viável utilizar a palavra-chave, mas isso não é obrigatório, desde que seja viável entender do que ela se trata.
3. Legenda
A legenda é um recurso positivo, mas que deve ser usado com cuidado. Como você deve imaginar, trata-se de uma pequena explicação, que aparece abaixo da imagem publicada e que tem o objetivo de dar contexto.
Esse pequeno texto costuma atrair bastante a atenção do público e também ajuda o buscador a compreender melhor do que se trata o conteúdo visual. No entanto, nem todas as imagens devem receber esse recurso.
Se você for adicionar um infográfico na postagem, é válido fazer uma breve legenda com uso da palavra-chave e explicação sobre o que o material representa. Seria algo como “Relação das principais obrigações fiscais das empresas brasileiras”, em que “obrigações fiscais das empresas brasileiras” seria a palavra-chave.
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Também é válido usar o recurso como complemento do texto. Um exemplo consiste em postar uma foto de uma paisagem específica e dizer “Os Estados Unidos estão entre os principais destinos dos viajantes brasileiros”. Isso adiciona informações pertinentes ao texto, dinamiza o conteúdo e auxilia o algoritmo.
Por outro lado, não é interessante legendar opções genéricas ou com textos que não adicionem contexto e informação. Nesses casos, é melhor recorrer à descrição da imagem, que está disponível quando você faz upload.
4. URL
Ainda dentro da questão de tornar o uso desses elementos mais amigável, é importante acertar na estruturação da URL do arquivo. Isso é especialmente relevante quando a intenção é ranquear não apenas na página de buscas tradicional, mas também no Google Imagens.
A ideia consiste em simplificar o endereço, assim como deve acontecer com a página. Retire números em excesso ou complementos que tornam o endereço complicado.
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Com uma URL direta e que mostre que se trata de uma mídia visual, a compreensão pelos algoritmos é favorecida. Inclusive, a otimização do nome do arquivo é fundamental para que o endereço fique adequado.
5. Contexto
O Google também considera como o conteúdo visual é utilizado de maneira contextual. Na prática, significa que é preciso, primeiramente, selecionar imagens relacionadas ao conteúdo da página. Quanto mais ligados os elementos estiverem, mais fácil é o “entendimento” por parte dos robôs — e maiores são as chances de ranqueamento.
Então, é muito importante adicionar o arquivo visual perto de trechos relacionados ao assunto da imagem. Se alguns parágrafos falam sobre o varejo, uma foto com fachada de loja terá contexto perto dessa região.
6. Posicionamento na página
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Por falar nisso, também é válido saber onde posicionar o arquivo visual para conseguir os melhores resultados. De maneira geral, o topo da página é uma área que recebe bastante atenção por parte do público, já que indica o começo do momento de leitura.
Então, o ideal é que a principal imagem, que é a mais relevante, esteja posicionada próxima ao topo. Ela atrairá atenção e será a primeira a ser analisada por parte do algoritmo.
As outras opções, caso aplicável, devem estar distribuídas conforme o contexto e proximidade aos trechos. Não existe um intervalo ou um número mínimo de arquivos, mas é importante pensar na escaneabilidade e na experiência. Então, um conteúdo maior, normalmente, fica melhor com mais elementos visuais.
7. Texto dentro da imagem
À exceção dos infográficos, não é recomendado ter imagens com texto. Isso se dá porque, como dito, o buscador não consegue interpretar nenhuma informação que não esteja em texto editável. Então, não será possível saber do que se trata aquilo que está escrito.
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Além disso, há prejuízos quanto às ferramentas de tradução automática ou de acessibilidade pela leitura de tela. Tudo isso prejudica a experiência do usuário e pode levar a penalidades quanto ao SEO.
Para os infográficos, o melhor é criar uma explicação em texto estruturado e com todos os dados apresentados. Assim, há uma boa utilização do conteúdo.
8. Dimensões e tamanho do arquivo
A velocidade de carregamento é essencial para a experiência do usuário, então uma das formas de otimização de imagens para SEO é com um arquivo de tamanho reduzido. É preciso encontrar o equilíbrio entre tamanho da mídia e a qualidade, além de investir na compressão. Quanto menos KB o arquivo tiver, menor é o tempo de carregamento.
Inclusive, é interessante não exagerar nas dimensões. O tamanho deve ser adequado e ter boa qualidade, mas, se for muito grande, vai demorar demais a carregar. Além disso, fique de olho na proporção: imagens retangulares (em 16:9 ou 4:3) são as melhores alternativas.
9. Formato
O formato do arquivo tem a ver com o tipo de arquivo que será “lido” pelo buscador e por seu próprio site. Apesar de ser possível subir diversos tipos na sua página, nem todas são lidas pelo Google Imagens. Opções como PSD, Raw ou TIFF devem ser evitadas.
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Em contrapartida, é recomendado utilizar formatos populares, como JPG, PNG e GIF. Novamente, tome cuidado com o tamanho do arquivo e dê preferência a uma versão com mais compactação.
10. Responsividade
Um site que é capaz de se adaptar a diferentes tamanhos de tela ganha a preferência do público e conquista posições mais altas. O conteúdo visual também deve ser pensado dessa forma e é importante recorrer a imagens e recursos responsivos.
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Todos os arquivos do tipo devem ser formatados para que se adaptem, proporcionalmente, ao tamanho de tela do usuário. Inclusive, considere ter uma opção com dimensões um pouco maiores, para o caso de telas com tamanhos extras.
11. Metadados
O tempo de carregamento também é afetado pelos chamados metadados. Essas são “informações ocultas” sobre um arquivo visual e que são carregadas quando você faz upload para o seu site. São mais comuns em imagens de autoria própria, pois o mais frequente é o registro de informações da câmera.
Como esses elementos não têm peso no ranqueamento, o ideal é eliminá-los antes de incluir o arquivo em sua página. Basta solicitar, nas propriedades, a exclusão das informações. Com isso, o arquivo vai ficar leve e carregará facilmente.
No entanto, há alguns metadados importantes e que devem ser usados antes da publicação. Eles servem para que você indique ao Google (ou outro buscador) informações relevantes sobre o conteúdo visual, o que favorece o ranqueamento
12. Dados estruturados
Os dados estruturados servem para “padronizar” certos conteúdos, inclusive os visuais. Quando você os utiliza, o buscador consegue identificar mais facilmente do que se trata a publicação, o que aumenta as chances de ranqueamento.
As fotos também podem ter dados estruturados e, no Google Imagens, há preferência por vídeos, produtos e receitas. Se uma mídia fizer parte dessas características, basta recorrer a esses recursos.
Essa é uma forma avançada de fazer otimização de imagens para SEO e pode garantir destaque ao seu conteúdo na busca visual.
13. Safesearch
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O Safesearch é um recurso de busca segura para evitar que elementos impróprios sejam mostrados aos usuários. Ele é frequentemente ativado por pais que querem proteger os filhos, então o Google Imagens usa esse filtro em buscas com essa característica ativada.
Para que o seu site não seja penalizado por mostrar algo indevido quando o filtro estiver ativo, é essencial apontar ao Google que se trata de conteúdo adulto ou impróprio. Assim, o site não perderá classificações e a experiência do usuário não será prejudicada.
14. Sitemap
O sitemap direciona o algoritmo a “explorar” o endereço, o que favorece o ranqueamento. Para a otimização de imagens para SEO, também é importante criar essa ferramenta exclusiva para a parte visual.
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É recomendado criar “áreas” exclusivas para receber os seus arquivos de mídia e, a partir disso, criar um mapa dedicado apenas às imagens. Com a publicação desse arquivo, o algoritmo terá menos trabalho para interpretar as informações, o que favorecerá o posicionamento das páginas.
15. Direitos autorais
Outra preocupação que não tem a ver somente com o SEO, mas com as questões legais, está ligada aos direitos autorais das imagens. É fundamental ter a devida autorização para publicar os arquivos em seu site, de modo a evitar problemas como os processos referentes à violação desses direitos.
É possível utilizar bancos de imagens gratuitas, que trazem arquivos com licença livre para modificação e distribuição comercial. Há dezenas de opções disponíveis, com milhares de imagens sobre todos os assuntos.
Se decidir por versões pagas, é preciso adquiri-las para ter o direito sobre o uso. Caso decida utilizar a obra de um fotógrafo ou artista, é necessário pedir autorização expressa e, se for o caso, realizar o pagamento.
Outra alternativa consiste em publicar imagens autorais. Além de não ferirem qualquer direito, trazem originalidade e podem oferecer uma experiência diferenciada para o público.
E para se aprofundar ainda mais no assunto, você pode investir em um curso de Marketing Digital, por exemplo.
A otimização de imagens para SEO traz muitas oportunidades, graças à utilização dos diversos recursos. Com essas técnicas, é possível aumentar a exposição e o alcance das suas publicações!